Coleção Alquímica: a arte de transformar chumbo em ouro.

 A Coleção Alquímica: consciência emergente.

Coleção Alquímica: a obra em branco
“A obra em Branco”
110×78 cm
Acrílico e óleo s/tela
1986/7
“O Toque”
Acrílica e Pastel s/ tela
132x90cm
1987
“As Quatro Cores da Obra”
132×88 cm
Acrílica e Pastel s/ Tela
1990
“A colheita do Orvalho de Maio”
Acrílica e pastel s/ tela
140x140cm
1992
Matéria Orginal
“Matéria Original”
Acrílica e pastel s/tela
129×98 cm
1989
“Fogo de Roda”
Acrílica, pastel e pigmento s/tela
1991
“A Pedra Filosofal”
Acrílica e pastel s/tela
135x89cm
1990
“A obra em negro”
119x82cm
1993
“A nuvem sobre o Santuário”
Acrílica e Pastel s/ tela
127x93cm
1989
” A obra em vermelho”
125x89cm
1987

A Coleção Alquímica aparece nos fins dos anos 80 e  início dos anos 90 do século passado, quando Odilon Cavalcanti participa de um grupo de artistas de Pernambuco que compartilham um movimento de ruptura com o figurativismo que tardiamente ainda dominava a cena artística local.

Essa procura de sua essencialidade encontra eco em sua busca por uma espiritualidade da vida e de suas manisfestações alquímicas

Nessa época ele encontra, até pelo estreitamento de sua amizade e proximidade à Francisco Brennand que lhe inspira os estudos, na alquimia uma fonte de estudos e um espelho para sua obra.

O resultado pode ser avaliado nas obras aqui apresentadas que fazem parte de uma primeira série que poderíamos chamar de Coleção Alquímica.

Esta Coleção Alquímica mais que um conjunto especifico de obras é, em realidade, um fio condutor que perpassa várias outras sérias do trabalho  de Odilon, constituindo-se na realidade, quase uma pano de fundo do conjunto da obra.

Esta percepção eco nos procedimentos de preparação dos materiais que o artista prepara, na classificação das etapas alquímicas tradicionalmente classificadas por cores, na utilização de elementos químicos, compostos e  substâncias catalisadoras, nos procedimentos espargíricos que estão na base da  fatura da obra de arte e até nos objetivos de imantação da obra de arte pela essência que a permeia e a vivifica.

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